Infinitus: um gastrobar luandense

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A abertura do Infinitus, e o lugar que agora ocupa entre os espaços de diversão nocturna na capital, são fruto de bastante esforço, trabalho e dedicação por parte da sua equipa de gestão, liderada por Nelson Barros. O Infinitus é um dos mais novos estabelecimentos na Ilha do Cabo – o Nelson chama-o de gastrobar, ou seja, um bar que também tem como foco a gastronomia – e todas as noites tem propostas diferentes para os seus clientes, desde karaoke a noites de stand-up comedy.

“O conceito do Infinitus aplica-se a um bar, onde oferecemos uma variedade de bebidas entre os cocktails clássicos aos mais originais, bem como sangrias, granizados e sumos naturais, e onde temos a presença de um chef de cozinha, de forma a proporcionar bons e diferentes petiscos com uma apresentação original,” explica-se Nelson. “No Infinitus, encontra-se uma musica de ambiente agradável com o conceito de House Music, na vertente de Soulful, Funky e Deep e também o Soul Music, NeoSoul, Jazz e Bossa Nova.”

E conclui: “Esta mistura de oferta de bebidas, comidas e musica permite ao cliente ter um ambiente descontraído, leve, e bastante agradável para o fim de tarde e inicio de noite.”

A história do Infinitus

Num ambiente de crise económica, em que paira a incerteza e a desconfiança no valor real da nossa própria moeda, as pessoas pensam duas ou três vezes antes de aventurarem-se pelo mundo da restauração. Mas não o Nelson, que conseguiu convencer a família (donos do La Vigia) a lançar-se neste desafio.

“O que me fez aceitar o desafio de abrir um novo bar na Ilha teve a ver com o facto de estar a realizar um sonho que sempre tive com a minha família. O facto de estar ligado a hotelaria desde pequeno, através do meu pai, que hoje tem o La Vigia,” começa por contar-nos. Na minha adolescência comecei a dar a primeira ajuda [no sítio] que nos tínhamos no Algarve. Outro factor teve a ver com a vontade de abrir algo diferente, um novo conceito. Apesar de haver oferta na cidade de Luanda, creio que são quase sempre os mesmos conceitos,” remata. “Então, o Infinitus surge nesse sentido: criar algo novo, um conceito novo, uma nova alternativa,” conclui.

E pelos vistos, a aceitação do público local tem sido positiva. “Desde do dia em que o Infinitus abriu, sempre tivemos um feedback bastante positivo. As pessoas rapidamente identificam-se com o bar e o conceito. Gostam particularmente da nossa decoração e classificam o bar como um ‘bar com alma’; gostam também da ideia dos petiscos/tapas diversificadas, que fogem dos tradicionais nos restaurantes e bares luandenses.”

Mas neste país, a aceitação do público nem sempre é suficiente, porque realmente a nossa realidade socio-económica não ajuda. Nem tudo tem sido um mar de rosas. E Nelson admite: “Os principais problemas estão diretamente relacionados com a actual conjuntura do pais, com o mercado e câmbios flutuantes, que faz com que haja uma constante alteração de preços de compra e consequentemente preço de venda,” começa por explicar-nos. “Outro problema evidente, é a escassez de produtos e a dificuldade de encontrar com consistências os produtos importados. E infelizmente, sentimos que a operação Stop da PNA faz com que as pessoas ‘fugam’ da Ilha e os que vão, o poder de consumo é bastante reduzido.”

Não obstante, a crise tem sido o maior desafio ao trabalho da equipa do Infinitus. “Vivemos da importação de muitos produtos, e com a crise é muito mais difícil encontrar esses mesmos produtos nos supermercados, nos fornecedores e nos mercados. Naturalmente, em relação aos clientes, nota-se um poder de compra mais baixo, um consumo mais racionado e controlado,” constata. E como contornar este desafio? “As estratégias passam pela exploração dos produtos nacionais e o desenvolvimento de receitas de bebida e comida com uma aposta mais forte em produtos nacionais,” partilha.

Porém, existem também as vantagens de ter aberto este espaço único. “Creio que as vantagens estão relacionadas com o facto de Luanda poder contar com uma espaço com um conceito diferente,” diz-nos, confiante. “Tentamos proporcionar aos nossos clientes um ambiente tranquilo, com a tal “boa vibe” que se ouve muito no dia de hoje, num espaço com uma decoração simples, mas diferente. Outra vantagem, é proporcionarmos a possiblidade de conhecer várias pessoas, de vários ramos empresariais, que se tornam em boas amizades.”

Como qualquer bom empresário neste ramo, o Nelson está atento à concorrência e ao desenvolvimento no mercado. Porque mesmo nesta crise, continuam a abrir vários bares e restaurantes. E o mesmo acha que o sector de restauração local tem potencial para continuar a crescer. “Creio que isso seja notório, pois hoje em dia, cada vez mais, abrem mais bares e restaurantes,” opina. Mas tem uma sugestão: “Na minha opinião, deveria haver mais escolas de hotelaria que permitisse uma melhor formação de recursos humanos, uma vez que cada vez mais os clientes são exigentes.”

O dia-a-dia no Infinitus

Curiosos, procuramos saber como é a rotina diária neste gastrobar da Ilha. “O dia-a-dia no Infinitus começa sempre com as compras, através de ligações com fornecedores e a fugida ao transito para os vários supermercados da nossa cidade, sempre procurando os melhores produtos e os mais frescos. Faz-se a limpeza do bar, aguarda-se a chegada dos funcionários, preparamos a nossa organização de trabalho, faz-se o music check e abrimos as portas para os nossos clientes. De segunda a sábado, abrimos as 17 e ao domingo as 12,” descreve Nelson.

A busca pelos ingredientes, essenciais para o conceito da casa, não é fácil. “Infelizmente, às vezes não podemos servir alguns produtos ao cliente por falta de matéria prima, mas tentamos sempre arranjar estratégia e satisfazer o desejo de todos”. A vontade de servir bem o cliente vem sempre ao de cima. Nota-se facilmente com o discurso do nosso anfitrião: “A inspiração vem da paixão e do amor e do desafio que é o mundo da hotelaria. Vem também da ideia fixa, de querer fazer algo diferente, único e especial, para que os nossos clientes sintam isso e sintam-se eles próprios especiais e únicos.”

O Nelson…

No fim da conversa, sobra sempre espaço para três perguntas rápidas ao responsável da casa. Aqui vão:

P: De onde surgiu a sua paixão pela restauração?

R: A minha paixao vem pela família, em primeiro lugar. Depois também por ter nascido numa cidade bastante turística e o que vemos mais são bares, restaurantes e praias; tem uma vida nocturna bastante agitada, sobretudo no verão.

P: Como tem sido a formação da sua equipa?

R: Não tem sido fácil, infelizmente desde da nossa abertura, já perdi alguns elementos, mas fico orgulhoso por ainda ter alguns, sendo que são eles agora a base de apoio e que ajudam os novos integrantes.

P: Quais os seus planos futuros para o Infinitus?

R: Os planos passam pela consolidação do conceito na cidade e que as pessoas idenfiquem-se com o primeiro gastrobar da cidade de Luanda. Apostar um pouco mais no marketing, publicidade e diversificar as noites, com uma aposta em artistas nacionais. Queremos ser uma referencia na Ilha do Cabo, no que diz respeito ao bom serviço e como um local de excelência para os fins de tarde como para o inicio de noite.

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Tel: +244 931 447 764

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